Benchmarking

 

 

 

 

 

 
 

Benchmarking is the process of comparing one’s business processes and performance metrics to industry bests or best practices from other industries. ~ Wikipedia

Hoje partilho um video desenvolvido pela iniciativa Saldo Positivo da Caixa Geral de Depósitos sobre o Benchmarking como método de desenvolvimento e crescimento. Quando pretendemos superar-nos a nós mesmos, precisamos de ter uma métrica, algo que nos diga qual é o nosso limite actual para conseguirmos superar-nos, permitindo-nos estabelecer um novo limite. Quando atingimos esse novo limite e não conseguimos ver para além disso, uma boa prática será analisar atenciosamente a concorrência, compreendendo o que fazem e como o fazem, e esse será logo à partida o nosso novo ponto de referência. O conceito não é novo, é básico até, mas talvez por ser tão básico e explícito, acabe por não ser explorado e até acaba por passar um pouco ao lado.

Falo individualmente, quando treinava sozinho nas minhas voltas de BTT, não tinha qualquer ponto de referência que não o meu, a minha evolução mostrou-se sempre mais linear e suave quando me baseava nas minhas próprias medições e resultados, já quando treinava acompanhado por alguém mais forte, sentia que apesar da dôr e do sofrimento, colocava muito mais pressão, analisando atenta e minuciosamente cada técnica utilizada por quem me acompanhava, permitindo-me aprender, obter melhores resultados e ser mais competitivo.

Um abraço e agradecimento especial ao meu amigo Carlos Novo, por servir um pouco de inspiração para este post.

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IBM PureSystems

A IBM lançou ontem oficialmente o sistema PureSystems, uma plataforma que permitirá simplificar as infra-estruturas actuais através da criação de um middleware que permitirá consolidar/integrar todos os sistemas existentes numa organização. É neste caminho que as Tecnologias de Informação caminham e devem continuar a caminhar.

Ontem assisti a webinar da própria IBM a apresentar esta solução e realmente promete. Há mais videos no mesmo canal e mais informações no site oficial da IBM.

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Multi-tasking humano = Baixa Produtividade

Multi-tasking humano refere-se à capacidade de resposta de um individuo em alterar rapidamente entre diversas tarefas, dando a ideia que estão a ser feitas diversas tarefas em simultâneo. Um pouco como acontece com os CPU’s com um único core, o processador apenas consegue fazer uma instrução de cada vez, mas dada a sua velocidade na execução das instruções, é dada a ideia ao utilizador de que o computador está a fazer várias coisas em simultâneo.

A diferença entre os CPU’s e os humanos no que toca ao multi-tasking são muitas, isto porque enquanto que o CPU executa milhões de pequenas instruções que são executadas numa escala temporal bem longe dos microsegundos, o ser humano tem de lidar com outras variantes, nomeadamente os factores distração, stress, cansaço, que acabam por ser factores críticos e implacáveis na boa execução das tarefas.

Hoje li um artigo que achei interessante, que questiona o facto de haver uma percentagem de pessoas (25% a 50%) que se têm sentido sobrecarregadas e desgastadas no trabalho. É importante percebermos as causas deste sentimento, não haverão dúvidas que um ciclista que teve 1/4 da maratona na zona de batimento cardíaco máximo, terá muitas dificuldades para aguentar os restantes 3/4 a um ritmo moderado.

Passo a citar uma das ideias mais importantes desse artigo:

(…) The biggest cost — assuming you don’t crash — is to your productivity. In part, that’s a simple consequence of splitting your attention, so that you’re partially engaged in multiple activities but rarely fully engaged in any one. In part, it’s because when you switch away from a primary task to do something else, you’re increasing the time it takes to finish that task by an average of 25 per cent.

Inclusivamente é possível fazer a experiência, obviamente que não vamos ter percentagens e valores científicos, mas pelo menos é possível definir um mês e cumprir religiosamente as regras e objectivos, ao final do dia e ao fim de um mês, com uma certa sensibilidade e espírito crítico, será possível sentir os resultados.

Garantidamente a meio e ao fim do dia serão as alturas do dia em que é possível constatar as diferenças, pois o sentimento de cansaço quando não fazemos multi-tasking, é visivelmente superior. Além do mais, as ideias parecem estar bem mais organizadas.

No artigo há também algumas dicas e ideias para sermos mais produtivos, algumas das quais, confesso que sou algo céptico pois no mundo real é difícil tirarmos férias a torto e a direito, assim como fazer pausas longas, quanto mais fecharmo-nos numa tarefa específica.

Mas penso que a ideia base está aí, quanto mais conseguirmos focalizar-nos em concluir cada tarefa (uma a uma), mais produtivos vamos ser e é nesse sentido que devemos trabalhar no nosso dia a dia, separando o que é importante do que não é, fazendo uma triagem daquilo que nos interrompe na boa e rápida execução das tarefas e definindo ações eficazes para minimizar o impacto na nossa produtividade.

Referências:

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Como Entrevistar?

Tendo recentemente passado pela minha segunda experiência de procura de trabalho, tive a oportunidade de enviar o meu curriculum vitae para centenas de empresas nacionais. No meio de tantos contactos acabei por conseguir participar em 13 entrevistas, sendo a maior parte executadas presencialmente e, as restantes, via telefone ou por video-conferência. Mesmo estando a ser entrevistado, sou crítico ao ponto de perceber se a pessoa que me está a entrevistar, estará a fazer as perguntas certas, daí a razão deste post, pretendo partilhar a minha experiência e até suportá-la com base neste artigo (Forbes).

Estatísticas das entrevistas:

  • Duração desde 10 minutos a 2 horas e meia (apenas considerando a primeira fase);

Perfil do entrevistador:

  • Profissional de T.I. (ou área relacionada) ou pessoal com formação em recursos humanos;
  • Entrevistado por homens (10) e mulheres (3) com idades entre os 24 e 55 anos (aproximadamente);

As principais questões feitas pelos entrevistadores acabaram ou por se revelar demasiado específicas (não permitindo descrever e ligar a experiência e conhecimentos obtidos), ou demasiado abrangentes (permitiam uma multiplicidade de respostas – eu próprio daria outra resposta se me fizesse a mesma pergunta 5 minutos depois!). Óbvio que há muita arte e engenho nas entrevistas, quer para quem entrevista, quer para quem é entrevistado e haverão certamente milhares de livros a abordarem técnicas mas nada como sermos práticos e objectivos em vez de andarmos às voltas para conseguirmos (ou tentarmos) traçar o perfil do candidato.

Foram feitas perguntas como…

  • “Fale um pouco do seu percurso profissional”;
  • “Quais são as suas âmbições?”;
  • “Diga-me no que é que você é bom?”;
  • “O que é que se vê a fazer daqui a 5 anos?”;
  • “Porquê Tecnologias de Informação?”;
  • “Concluíu a licenciatura na Universidade do Minho, certo?”
  • “Tem irmãos? Sim? O que fazem? Tem pais? São casados? Vive com um gato ou com o cão?”

Para todas as perguntas, excepto a última, a resposta estava explicitamente descrita no meu curriculum vitae e no meu LinkedIn. Claramente a grande maioria dos entrevistadores mostrou nas perguntas que me faziam, que havia falta de preparação e análise atenta do meu curriculum, dois até tiveram a coragem de dizer que apenas leram a minha carta de apresentação, pois chamou-lhes a atenção e gostaram do texto que escrevi. (o meu curriculum contem apenas 3 páginas com informações objectivas no modelo Europass, acompanhadas de uma carta de apresentação onde acabo por descontraídamente falar de como surgiu o meu gosto pelas T.I.)

Estando confiante na minha experiência e no que coloquei no meu curriculum, acaba por ser determinante quando sou chamado a uma entrevista pois falo com convicção e humildade, o que me deixa sempre numa posição bastante confortável como entrevistado. No final das entrevistas faço uma pequena reflexão do que foi dito, de como falei sobre mim e de como liguei as ideias, sou muito crítico em relação a isso. Inclusivamente cheguei a pedir feedback de alguns entrevistadores e para mencionarem algo que não tivessem gostado em mim. O engraçado no meio de tudo isto é que geralmente paira uma sensação que se diz tanto mas que, no entanto, não consegui transmitir concretamente quem sou e do que sou capaz. Cheguei mesmo a questionar-me várias vezes se estaria a responder correctamente.

A resposta veio numa entrevista que terá sido das mais curtas (durou cerca de 15-20 minutos) e a que se revelou mais objectiva pois todas as perguntas obrigavam-me a dar respostas objectivas, pois foram aquele tipo de perguntas que ligam realmente o candidato com o emprego ao qual se está a candidatar e são aquelas perguntas que são abrangentes mas não ao ponto de permitir divagar, nem específicas ao ponto de não permitir dar a conhecer.

As três perguntas-chave são:

1. Estarás ao nível do trabalho pedido?
2. Vais adorar o trabalho?
3. Vamos conseguir trabalhar juntos?

As respostas permitirão ao entrevistador obter do candidato respostas aos seguintes níveis:

1. Pontos fortes.
2. Motivações.
3. Facilidade de Adaptação.

Basicamente estas perguntas permitirão conhecer o entrevistado e perceber se ele está pronto para aquele trabalho ao qual se está a candidatar. Estas perguntas acabarão por evidenciar (ou não) as soft-skills do entrevistado, esperando que as hard-skills constem no curriculum.

Nota Pessoal: Pensei um pouco antes de colocar este post pois foge um pouco ao âmbito deste blog mas acabou por ser mais forte do que eu. Considero que até pode ser útil não só para quem está à procura de emprego mas também para quem está a recrutar, seja na área das T.I., seja noutras áreas profissionais. Não pretendo com este post referir que esta é a única forma de entrevistar, pois dependendo do trabalho e da cultura da empresa poderão haver outras formas até bastante criativas de se entrevistar, o objectivo aqui é mostrar a importância de se ser objectivo e acertivo, pelo que as perguntas certas poderão ajudar exponencialmente a simplificar o processo de recrutamento.
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Tendências Mobile para 2012

E porque a tendência é cada vez mais a cena móvel, ficam 6 tendências (bem reais) para 2012, previstas pela OutSystems:

  1. Mobile web will be king
  2. HTML5 it’s getting better all the time!
  3. Dashboards at your CEO’s fingertips
  4. The enterprise app store
  5. Geolocation will be everywhere
  6. Mobile will push the cloud
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Porque todos detestam o Departamento TI

No meio da enorme e crescente quantidade de e-mails que caem diariamente no meu Outlook, acabei por me perder numa das newsletter’s que mais gosto de ler: a Codeproject.com.

Um dos artigos que a newsletter fazia menção tem o título “Why everyone hates the IT department“, tal título suscitou o meu interesse e ao ler o artigo na íntegra, fiquei positivamente agradado pelas várias visões de como o departamento de TI é visto pelos próprios informáticos, pelas chefias e colegas de trabalho. Recomendo vivamente a leitura atenta deste artigo e dos seus comentários (igualmente ricos e interessantes).

Confesso que o artigo me estimulou bastante, especialmente na forma como as TI podem/devem ser vistas pela organização.

Não há dúvidas que hoje em dia o departamento TI é tendencialmente menos um departamento isolado. Dada a enorme competitividade e as frequentes apostas tecnológicas, o departamento TI passou a fazer parte da organização como um todo. Infelizmente, tal romance não sucede na prática.

Por um lado, entende-se que para quem tem conhecimentos informáticos nem sempre é fácil ter a disponibilidade e capacidade de poder explicar algo que, para nós informáticos é tão básico. Pior ainda é quando temos de explicar o básico vezes e vezes sem conta. Não, não é nada fácil!

Se por um lado temos de ter toda a paciência do mundo, do lado oposto os nossos colegas devem-nos ajudar em vez de se queixarem a toda a hora, de nos ligar constantemente, de nos fazer as mesmas perguntas e de prontamente cruzarem os braços assim que uma tecla deixa de fazer aquilo que estavam à espera porque antes se lembraram de utilizar uma combinação de teclas manhosa.

Não pedimos aos nossos colegas de trabalho que dominem as tecnologias e a informática, mas que tenham o mínimo de bom senso na utilização das mesmas. Aproveitando a analogia, eu não sou mecânico mas sei que é necessário colocar combustível no carro e sei como se coloca, não sou médico mas sei o que fazer quando tenho uma ferida, não sou operário mas no entanto sei como manusear as ferramentas…

Não é por não ser mecânico que vou a correr até à oficina para me dizerem como devo colocar combustível no depósito, nem vou recorrer constantemente ao médico e pedir-lhe para me fazer um exame completo e me receitar algo XPTO quando dou um espirro, quando tenho uma pequena ferida, quando me dá uma dôr de barriga, da mesma forma que não vou contratar um operário sempre que quiser apertar um parafuso.

Penso que há uma dualidade de cenários e que o departamento de TI, que não deverá ser um departamento isolado mas sim emergente e activo no seio da organização, deve ser respeitado e visto pelos colegas como uma ajuda para que possam desempenhar melhor e, por vezes, mais rapidamente as suas funções, permitindo à empresa um crescimento maior. Por outro prisma, os informáticos deverão “formar”, “sensibilizar” e “consolidar” quer os processos produtivos, quer os processos de suporte.

No artigo que enunciei há uma referência algo engraçada que eu próprio já constatei diversas vezes: quando a organização falha é tudo por culpa da informática e do departamento de TI. Infelizmente quando o sucesso ocorre e os sistemas correm fluidamente, ninguém faz qualquer tipo de menção ou reconhecimento aos sistemas e aos trabalhadores TI. É difícil sermos reconhecidos porque a maior parte do nosso trabalho é feito no backoffice, não se vê mas está lá… algures!

Ao ler o artigo convenço-me cada vez mais de que se a organização (chefia, processos e trabalhadores) não estiverem alinhados com a tecnologia (SISTEMA DE INFORMAÇÃO), acabarão por haver certamente grupos a fracassar e isso irá provocar um notável atraso e regressão na organização.

Sinceramente, nunca senti muito esse afastamento por parte dos meus colegas, porque sempre acreditei que é importante ouvirmos aquilo que nos têm para dizer e daí podem surgir ideias para o desenvolvimento de aplicações (já surgiram muitas e grandes ideias) mas infelizmente muitas das vezes não consegui dar continuidade por sentir que os processos de gestão me impediram ou dificultaram de levar o trabalho mais além. Apesar da informática permitir coisas fantásticas, a realidade é que vivemos com falta de recursos (sejam eles financeiros, sejam eles técnicos, sejam eles temporais) e esses factores podem impedir ou dificultar enormemente o sucesso de uma estratégia TI.

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5 Passos para a qualidade nos dados

Qualidade nos Dados

Um dos maiores desafios actuais ao nível global, seja das empresas, das instituições governamentais ou não governamentais e das pessoas singulares, é a informação precisa, actualizada e de qualidade. Essa informação de qualidade só nos é “oferecida” quando trabalhamos com dados de qualidade.

Neste contexto, entende-se como qualidade aqueles dados que são actualizados, estão devidamente estruturados, estão completos e garantem consistência.

Para que tal seja possível, sugiro 5 passos simples que qualquer empresa pode desenvolver para garantir dados que ajudam a mesma a ser mais competitiva e a estar na linha da frente.

    1. Monitorize diariamente e faça a gestão dos dados
      É fundamental que os dados, como aqueles que são tidos em fichas de clientes, por exemplo, sejam devidamente tratados, monitorizados e que sejam criados mecanismos que permitam à organização uma comunicação melhor com o cliente. Crie e associe observações de contacto ou de gestão da relação com o cliente.

    2. Execute rotinas para tratamentos de dados
      Utilize o seu gestor de Bases de Dados e execute query’s manualmente, desenvolva
      stored procedures ou triggers para que não se tenha que preocupar em corrigir os dados um a um ou de forma manual. Crie rotinas de manutenção ou ações automáticas que podem ajudar quem está a lidar com a informação.

    3. Centralize os dados, sempre que possível!
      Evite a dispersão e a replicação dos dados, se possível, centralize-os! Se tiver empresas ou departamentos que trabalham nos mesmos dados mas de forma diferente, desenvolva um projecto e mecanismos que permitam agilizar o processo. Evite duplicar os dados, pois apesar de esta ser a solução mais fácil hoje, amanhã vai gerar uma série de inconvenientes, como a inconsistência dos dados e como a perda de desempenho.

    4. Pense sempre no futuro e alinhe os objectivos!
      Os dados que são importantes hoje, podem não o ser no futuro, por isso é importante uma visão antecipada, esteja preparado para as mudanças que tenha que efectuar, acompanhe as tendências e esteja sempre alinhado com os objectivos da organização, não se esqueça que os dados não são para si mas para a organização. Tenha em atenção aos mecanismos que criou e se eles estão a melhorar os dados.Fale com os trabalhadores e procure perceber os seus processos de trabalho e como pode ajudá-los a terem dados de qualidade, devidamente estruturados e acessíveis.

    5. Proteja os dados
      Não se esqueça que proteger os dados é fundamental para a segurança de uma organização. Cada vez mais surgem ataques internos/externos à organização com o objectivo de roubar, deteriorar ou simplesmente visualizar os dados que muitas vezes consistem em informação importante para as organizações. Desenvolva mecanismos simples e complexos que protejam os seus dados, seja de funcionários, criando permissões de acesso, seja através de mecanismos de encriptação e inclusivamente de uma estratégia de cópias de segurança diária que ajude a organização a retomar o negócio em caso de catástrofe ou de um ataque.
Todos estes pontos passam pelo desenvolvimento de soluções diárias, na qual os responsáveis pelo acesso, pelo tratamento e pela gestão dos dados não devem em momento nenhum estar alheios.


Dou este simples exemplo…
  • entre uma empresa que tem 50.000 fichas de cliente, mas nenhuma das fichas de cliente têm dados correctos (e-mails inválidos, números de contribuinte que não correspondem, a faltar um dígito, com letras, sem moradas ou moradas defeituosas, como por exemplo, “Ao fundo da avenida” – que quando forem enviadas pelos correios, vão ser devolvidas, representando custos).
  • e uma empresa com 50 fichas de cliente, todas elas devidamente actualizadas, estruturadas, com moradas e contactos correctos, números de contribuinte certos, observações e dados adicionais estruturados e devidamente perceptíveis por qualquer utilizador da informação.
Que opção escolheriam para a vossa empresa?
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Matar não é uma opção.

Imagem da Autoria de Mysterous World

Passamos mais de 40 horas por semana no trabalho, o que equivale a quase 2 dias inteiros seguidos com os nossos colegas, obrigando-nos a lidar com determinadas situações que nem sempre são fáceis de lidar, nomeadamente quando somos requisitados para resolver problemas ou dificuldades deles.

A minha experiência no trabalho diz-nos que temos de saber lidar com certas situações colocadas pelos “end-users”. Recentemente ao ler um artigo que fala precisamente como devemos reagir perante situações que podem suscitar conflitos, depende de nós e só de nós ser superiores a isso e conseguir “dar a volta por cima”.

Aqui ficam 9 dicas de como ultrapassar/evitar este tipo de situações:

  1. Mantem a situação neutra e profissional.
    Relembra as regras para uma conversa estável: sem religião, sexo ou política. (Eu sei, sem isso a conversa pode tornar-se uma seca, mas no trabalho, o chato pode ser muito bom e fazer a diferença entre continuares no emprego ou perdê-lo!) Se vires que a conversa está a ficar estranha, o melhor será desculpares-te de a continuares.
  2. Dá o benefício da dúvida.
    Se foi a primeira vez que aquela pessoa foi difícil, asume que algo pode ter acontecido para causar tal comportamento. Nunca sabes se a pessoa está a passar um momento difícil. A maioria das pessoas são realmente boas pessoas, portanto se for a primeira vez que essa pessoa age de forma infeliz, dá-lhe o benefício da dúvida.
  3. Mantem-te firme e calmo, não se trata de uma competição.
    A raiva é um fogo que nos torna maus e que nos consome. Quando estamos irritados, os níveis de stress disparam (acompanhados da pressão do sangue) acabando por nos levar a tomar más decisões. Quando começamos a ficar competitivos, alguém tem de ganhar e alguém tem de perder. Caso o teu historial com determinada pessoa seja de ficar irritado ou ficar competitivo, prepara previamente a interação que vais ter com essa pessoa, pensando e focalizando-te nas dúvidas e nas questões directamente ligadas ao trabalho que precisa de ser feito, isto permitirá que vás mais concentrado no trabalho, evitando a tendência natural de implicar com a pessoa.
  4. Conhece os teus limites.
    Não podes mudar a outra pessoa, apenas podes alterar a forma como lhe respondes. Sejas ou não sejas uma pessoa religiosa, deverás lembrar-te da deixa “Deus, dá-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso alterar, coragem para mudar as que posso e liberdade para conhecer a diferença.” Acredito que, por mais que eu gostasse, não posso mudar as outras pessoas e, muito sinceramente, esse não é o meu trabalho.
  5. Olha-te ao espelho.
    Estás a fazer algo que leva a outra pessoa a sentir que estivesse no mau caminho? Quantos de nós, mesmo com mais de 40 anos, não o fazemos? E parece que procuramos irritar e provocar as pessoas, mesmo aquelas que gostamos? Mesmo que estejamos apenas a brincar e digas “estou apenas a brincar” podes estar a magoar a outra pessoa, por pouco que seja. E não há necessidade nenhuma disso.
  6. Dá uma volta, especialmente quando sentes as emoções fortes.
    Recentemente no trabalho tive de lidar com uma pessoa que senti que estava a ser muito desonesta e estava até a ser desrespeituosa. Como senti as minhas emoções a virem ao de cima respondi-lhe “Tenho de sair. Amanhã ligo-lhe.” Isso deu-me tempo para me acalmar e pensar na melhor maneira para lidar com a situação. Se possível, dá uma volta para espaireceres antes de reagires e lidares com a situação.
  7. Sê prático e objectivo.
    Cada um de nós é único.Algumas pessoas apenas nos tratam de forma diferente ou, (suspiro), nós temos esse efeito nelas. Quando não estás perto do teu gémeo do diabo, tu passas a ser o gémeo do diabo, por isso mantem-te profissional e positivo, lida com os factos e focaliza-te no teu comportamento e nas tuas reações, não nos da outra pessoa.
  8. Empatia pode ser um caminho longo a percorrer.
    Quando “caminhamos um quilómetro nos sapatos de outra pessoa”, parece que ganhamos uma percepção das motivações, necessidades e desejos dessa pessoa. Não quer dizer que concordamos com tudo mas passamos a compreender. Essa compreensão permite-nos mudar a forma como interagimos com essa pessoa de uma maneira mais positiva. Como o Stephen Covey diz, “Primeiro procura conhecer, depois deixa ser conhecido.”
  9. Pensamentos positivos são poderosos.
    Tal como Paul Senness diz “Pensamentos positivos originam linguagem positiva o que por sua vez origina resultados positivos.” E a verdade oposta, “Pensamentos negativos originam linguagem negativa o que por sua vez leva a resultados negativos.”

Matar não é uma opção, saber como lidar com as pessoas e as situações sim.

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Performance counter registry hive consistency check

Estás a tentar instalar o Microsoft SQL Server 2008 e não consegues prosseguir porque aparece o erro Performance counter registry hive consistency check ?

Este erro já existe à alguns anos, a primeira vez que me deparei com o mesmo foi por volta de 2008 pouco depois do SQL Server 2008 ter saído e não foi directamente comigo mas com colegas da faculdade que não conseguiam instalar por dar este erro. Decidi publicar no meu blog pois ainda hoje no trabalho tive a explicar a um colega como se contornava este problema.

Basicamente este erro sucede em apenas algumas instalações do sistema operativo, tanto podes ter a sorte de não ter que fazer nada como poderás ter que fazer alterações para o ultrapassar, o mesmo acontece porque a instalação do SQL procura uma chave do registry e que caso a mesma não se encontre no registo, não é possível prosseguir com a instalação. Com este post pretendo partilhar a solução que arranjei na altura e que funciona muito bem, sem correr riscos de danificar o sistema operativo.

Para esta resolução precisas da ferramenta Process Monitor (grátis, da Microsoft):

  • http://technet.microsoft.com/en-us/sysinternals/bb896645
  • Editor de Texto (pode ser Bloco de Notas) ou Editor de Folhas de Cálculo
  • NOTA: Estas instruções não obrigam a conhecimentos avançados de informática mas obrigam a um cuidado acrescido pois se manuseares mal o regedit podes impedir que o teu sistema operativo arranque ou originar outros problemas.

Passos:

  1. Executar o utilitário Process Monitor e esperar breves minutos para que seja feito o carregamento dos últimos acessos de sistema;
  2. Minimizar o Process Monitor;
  3. Executar instalação do Microsoft SQL Server 2008 e seguir até ao ponto em que dá erro/efectua a verificação (é preciso obrigá-la a fazer a verificação para que haja uma tentativa de acesso ao registry);
  4. Voltar a abrir o Process Monitor e dentro do programa aceder ao menu “Tools” > “Registry Summary“;
  5. Clicar em “Save As…” e guardar o ficheiro onde desejares para o abrires posteriormente;
  6. Podes abrir o mesmo com um Editor de Folhas de Cálculo ou mesmo com um editor de texto simples como o Bloco de Notas;
  7. No editor que estiveres a utilizar procura utiliza a ferramenta de pesquisa e coloca “Perflib“;
  8. Quando encontrares uma chave parecida com HKLM\Software\Microsoft\Windows NT\Current Version\Perflib\009, aponta os números a seguir ao \Perflib, (neste exemplo é a 009), essa é a chave que o instalador está a tentar aceder e que não existe no teu sistema;
  9. Vamos então proceder à criação do registo que ele procura, inicia o regedit através do Menu Iniciar > Executar > “regedit” ou se tiveres no Windows Vista ou Windows 7 procura apenas por regedit;
  10. Navega até à chave que encontraste no ficheiro, neste caso seria até HKLM\Software\Microsoft\Windows NT\Current Version\Perflib, verás uma chave já criada, por exemplo a 007;
  11. Encontrarás dois valores dentro dessa chave “Counter” e “Help“;
  12. Cria a chave que tinhas encontrado no passo 8 e dentro dessa nova chave cria os dois valores em formato Multi-String, não te esqueças de copiar o conteúdo da chave que já tinhas no registry;
  13. Fecha o regedit e o Process Monitor, faz o re-run da instalação do Microsoft SQL Server 2008, agora já vai correr tudo impecável! :-)

Este work-around poderá não ser o melhor disponível mas é certo que funciona em todas as máquinas e não cria qualquer problema para o utilizador. Poderá parecer complicado mas é uma tarefa que com experiência se faz em menos de 5 minutos.

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Tendências para 2011

Com a passagem para o ano novo, diversos analistas nacionais e internacionais de TI fazem as suas antevisões das tendências para este ano de 2011. Com este post pretendo fazer uma compilação das que considero mais viáveis e que serão realmente implementadas já neste ano.

 

  • Mais Ataques, Mais Segurança

A segurança sempre foi um elemento chave para as organizações, com as empresas a colocarem cada vez mais informação na Web e com sistemas de informação cada vez mais complexos, a segurança passará a ser algo que as empresas terão de se preocupar cada vez mais. Por outro lado, também haverão mais ataques pois os motivos para atacar são ainda mais do que no passado.

Deixará de haver ataques de Correio Electrónico (SPAM), passando as redes sociais a serem o novo alvo.

  • Social na Organização

Já temos vindo a assistir em 2010 a um crescimento enorme na ligação entre as empresas e as redes sociais. Para este ano de 2011, essa ligação passará a ser algo comum e à qual as organizações, independentemente da sua dimensão, terão de se adaptar para serem competitivas. Actualmente, apesar das empresas se manifestarem numa componente social, ainda existe a distinção entre ’empresa’ e ‘rede social’, prevê-se que este ano essa distinção deixe de existir, pois o trabalho diário da empresa estará integrada com as redes sociais.

  • Comunicações Móveis nas Crianças

Temos vindo a constatar nos últimos anos que o contacto com a tecnologia nos mais novos começa cada vez mais cedo, levantando novos problemas e preocupações. No entanto, acaba por ser muito complicado regular certas situações, como proibir o acesso a computadores e telemóveis, quando há diversas maneiras das crianças terem acesso à mesma. As tecnologias são cada vez mais fáceis e automáticas, permitindo que as crianças passem também a tirar muito do potencial das máquinas que antigamente só os adultos conseguiam tirar. As crianças passarão a ter uma palavra a dizer no uso da tecnologia e na componente social.

Também será possível fazer mais com um telemóvel, as aplicações serão mais ricas e haverá novas possibilidades para o marketing móvel. As tecnologias e as aplicações irão tirar mais partido da posição das pessoas para tornar mais fácil a comunicação entre pessoas conhecidas ou que se encontrem num determinado lugar.

  • Video-conferência, trabalho colaborativo via Online

As empresas deverão apostar mais na video-conferência e trabalho colaborativo online pelo facto que os processos produtivos obrigam a que o trabalho seja exercido a qualquer hora, em qualquer lugar, dando lugar a empresas cada vez mais online, cada vez menos será preciso estar no escritório a trabalhar, podendo estar em qualquer parte do mundo, acedendo à informação e comunicando com os outros trabalhadores quase como se estivessemos com elas. Os meios de comunicação serão mais rápidos, mais fáceis, mais intuitivos.

  • Reestruturação e Adaptação das Infra-estruturas Informáticas

As empresas terão de reestruturar e repensar a forma como comunicam, obrigando-as a alterar o sistema de informação. Questões como a interoperabilidade entre aplicações, a performance, segurança e a disponibilidade e consumo de serviços (muitos em forma de Web Services) serão preocupações que irão ocupar o tempo dos administradores de sistemas.

Ao nível das Tecnologias de Informação, há muito trabalho a fazer nas nossas empresas, é preciso ter a noção que as TI estão a mudar como as empresas trabalham, como tal, deve haver um esforço conjunto entre todos para que os processos sejam bem pensados e desenvolvidos e que resolvam os problemas das empresas, assim como sirvam de suporte para que seja possível obter os resultados desejados.


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